quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero (Nintendo 64)




Gênero:
Luta/Ação

Que uma coisa fique bem clara por aqui: Sub-Zero é um dos meus personagens video-gamísticos favoritos, mas este jogo quase pôs em questão este título pessoal atribuído ao guerreiro do clã Lin Kuei, que estava em conflito com o clã de Scorpion. Ao começar, você fica por dentro dos detalhes do conflito e vai para o Templo Shaolin em busca do mapa dos medalhões dos deuses. Ao entrar, você encnotra seu rival, também atrás do mesmo item que você procura. Ao chegar lá, você enfretará o seu contraparte amarelado e terá a chance de lhe aplicar um Fatality, dependendo da sua escolha, evento(s) acontecerá(ão) no futuro, cabe a você escolher sim ou não. A partir daí o jogo começa a se denserolar assim como a história.




A idéia de introduzir elementos de jogos de luta num jogo de ação não é má, mas o pessoal da Midway não deveria ter "presenteado" os fãs da série mais sanguinária dos video-games com um Prince Of Persia 2.1. Para começar, eu vou apontar logo para os gráficos. São pouqíssimas coisas em 3D que você irá encnontrar neste jogo, nem mesmo os sprites (o seu "boneco", os inimigos, itens) escaparam da pobreza gráfica. Personagens com tamanha falta de criatividade que você só não se perguntaria se é a mesma fase por que o jogo, pelo menos, tomou a decência de suspirar o pouco de criatividade que tinham em mente nos cenários das fases, que aliás, mesmo assim são muito mal-montadas, é facílimo você se perder, e nem ao menos um mapa você possui. É possível passar horas na mesma fase, aliás, poucos minutos, já que você tem apenas 3 vidas para seguir em frente e um continue safado que podem ser sua única chance de se salvar de um Game Over broxante que o levará de volta ao início do jogo inteiro! Sim, você terá que começar TUDO de novo, a menos que você tenha anotado o seu password (Sim, nem mesmo pensaram na economia de nossos lápis e papéis) para voltar ao ponto onde parou. E nem os controles se salvaram. A mistureba de comandos de jogo de luta com jogo de ação foi tão bizarra que até existe um botão para fazer Sub-Zero virar! VIRAR! Os comandos de Prince Of Persia de Super Nintendo vão até parecer uma maravilha diante dessa combinação ousada, mas que derrapou feiosamente na bosta. Um dos jogos com a pior jogabilidade que já joguei.




Quanto ao fator som, eu diria... razoável, bem razoável mesmo, as músicas das fases são um tanto quanto "nada a ver" com o clima, uma vez respeitável, da série Mortal Kombat, são silenciosas, parecem todas iguais, nem os personagens tem suas próprias vozes, que aliás seria meio que pedir demais para os programadores, já que eles até colocaram um Raiden de fogo (???). Sim, foi isso mesmo o que você leu. E o tiro de misericórdia deste jogo fica por conta do péssimo final, que nem vou contar para tirar o restante do tesão que você poderia estar sentindo mesmo assim para jogar este jogo apesar de eu estar falando tudo isso. A versão de Playstation é um tanto quanto menos dolorosa, pois você assistira a "brilhante" atuação dos personagens, que servem mais para dar risadas de seu "brilhantismo" ao invés de se concentrar na sua próxima missão, como o Sub-Zero com roupa de plástico que respira como se estivesse entubado. O líder do Lin Kuei que mais parecia o Ermac, entre outros, eu diria que a atuação menos grotesca fica nas mãos de Quan Chi. Um dos pontos mais engraçados é quando Sub-Zero reencontra Scorpion em Netherealm, quando vão fazer posição de luta, mais parece que estão se preparando para fazer a dança do ventre (Chamem a Jade, por favor!). Os cenários são de uma montagem tão cara-de-pau que mereceriam o troféu abacaxi, como a montanha que Sub-Zero escala quando vai começar uma fase que nem lembro mais. É, pelo menos o jogo serve mais para rir do que chorar...
As fases são difíceis até demais, algumas possuem até mais de um chefe cada, aliás, eu diria "ultimos chefões", por que, sinceramente, graças a Deus, eu nem tive coragem de colocar um cartucho desses no meu Nintendo 64, foi no emulador mesmo, e ainda zerei por save state, nem Prince Of Persia chegou a ser tão impossível quanto isto! E prepare-se que ainda há o nível Hard que o fará se ajoelhar e pedir para sair até mesmo nos primeiros níveis. Pelo menos a versão para o console da Sony deu um consolo para quem passou uma eternidade juntando sua experiência para aprender o último golpe e eliminar a forma verdadeira de Shinnok: Fotos dos bastidores e um "Falha Nossa" que esboça uma leve levantada na ponta do lábio esquerdo só para não dizer que foi sem graça, que aliás, isto não acontece na versão do Nintendo 64. Isso mesmo: Você não recebe NADA! Mesmo que você se cague para matar Shinnok monstro no modo Hard umas 83 vezes, nada de novo acontecerá, nem o cartucho ficará dourado. Uma pena, realmente uma pena. Creio que a maioria dos fãs assíduos da série (e do Sub-Zero) irá se decepcionar muitíssimo com esta "falha" e estará envolto a um círculo de Z's no maior, e mais absoluto tédio vendo Sub-Zero morrer demasiadamente (nem as mortes são bonitas). A maioria irá aturar apenas a primeira fase, desligar o power, e dizer "Próximo!".

Nota: 3,5
Download: Emuparadise

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Prince Of Persia (Super Nintendo)


Gênero: Ação/Plataforma

Originalmente vindo do PC, este é um dos títulos de sucessos fervorosos na época, não é exatamente pela história, simples, clichê, de uma certa forma interessante, mas sim pela união da complexidade das fases que o fazem "quebrar a cabeça" literalmente, junto a dificuldade encontrada para ultrapassar todos os obstáculos do jogo. Acredite, nem mesmo a primeira fase é tão fácil assim, mas não é nenhum bicho de sete cabeças, nada que você não possa superar, se você for muito, mas MUITO dedicado.
O rei de Persia parte para uma guerra, e deixou seu reinado aos cuidados de Jaffar. Este, por sua vez tornou Persia em um reino corrompido, e ainda por cima quer se casar com a filha do rei, a Princesa, que se sente atraída por Leslie (O Príncipe de Persia). Jaffar, ao saber disso, captura Leslie e o joga nas profundezas da masmorra de seu castelo, e estabelece duas opções a Princesa: "Case-se comigo, ou morra.", dentro do prazo de 2 horas (90 minutos na versão original) para se decidir. Enquanto isso, Leslie percorrerá todo o caminho até aonde está a princesa, enfretando guardas, passando por armadilhas (bastante) traiçoeiras, encontrando maneiras para passar pelos portões, e muitas ameaças que vão dar trabalho ao jogador de primeira viagem neste jogo, que apesar de simples, ainda sim vai prender a atenção do jogador até o último suspiro do prazo ou de sua paciência. O que vier primeiro...



A versão para o console de 16-bit da Nintendo trouxe 8 novas fases em adição as 12 fases originais da versão para PC, mas nem são tão originais assim porque elas foram bruscamente redesenhadas e remodeladas para esta versão. Logo no início, assim como em qualquer outro jogo, você irá se familiarizar com os comandos, que são um tanto quanto "imprecisos", mas com um pouco de prática (vá jogar um pouco no modo Training antes) creio que você se aborrecerá menos nos próximos níveis. Eu prefiro imaginar que as garrafas que indicam sua energia nem existem, que apenas basta um dano qualquer para morrer, o que não está muito longe de ser verdade. Todas as armadilhas presentes no jogo tornam Leslie num boneco de porcelana, você morrerá VÁRIAS vezes, acredite em mim, e terá que recomeçar TUDO de novo no nível em que morreu, isso quer dizer que você deverá matar todos aqueles guardas que você matou, terá que dar aqueles saltos arriscados naqueles precipícios, terá que ser cauteloso ao passar por aquelas guilhotinas irritantes, e enfim, esses são alguns dos pontos negativos do jogo, além da ausência de checkpoints, o irritante método de "salvar" seu progresso através de password, e, Deus, a extensão das fases e repetições nos visuais, a cada 3 fases superadas, aí sim você irá se deliciar com novos níveis de design novo, músicas novas, que aliás não deixam a desejar levando em conta as limitações da época.



Como eu já disse, a trilha sonora do jogo é muito boa, já o "tilindar" das espadas parecem um bater de garfos ou algo parecido, e os passos do Príncipe correndo parece sei la o que, mas barulho de passos no chão, eu garanto que não são. Deixando de lado esta falta, deixe-me introduzir a parte boa do jogo, alguns dos fatores que me fizeram querer jogar esta pérola do nível insano de dificuldade até o fim: O jogo é em tempo real, ou seja, você terá que passar por tudo em menos de míseras duas horas, parece uma eternidade, se pensarmos linearmente que são 20 fases para passar, poderia ser relativamente fácil, mas as incontáveis mortes que você sofrerá (ah, eu tenho certeza que vai), a extensão das fases e a complexidade de alguns quebra-cabeças fazem você pedir mais 2 horas para chegar até o fim antes que o final não seja dos mais felizes, esta é uma das coisas pelas quais tornam o jogo interessante, mas também há as batalhas contra os chefões, que apesar de não serem um pesadelo, tem uma dificuldade razoável. Há também as garrafas que recuperam sua energia, e também aquelas que aumentam uma garrafa ao seu medidor de energia, mas também há garrafas de outros efeitos: Envenenadas, as que fazem Leslie planar no ar, as que fazem a fase ficar de ponta-cabeça, e outros efeitos (in)desejáveis a você.
Por fim, creio que algumas coisas que eu havia mencionado por aqui, fariam você tremer de medo diante da prévia da enorme dificuldade deste jogo (trema se você não for um jogador hardcore), mas Prince Of Persia é um grande jogo, apesar das repetitividades das fases, você ficará um tanto quanto satisfeito pelo desafio que ele o proporcionará e as surpresas que surgirão no meio do caminho rumo ao resgate a Princesa. Fórmula que não foi muito bem aproveitada em seu sucessor, Prince Of Persia 2, mas isto é outra história. Tá esperando o quê? O tempo está passando, rapaz!

Nota: 7,0

Download: Emuparadise

sábado, 19 de janeiro de 2008

Breath Of Fire (Super Nintendo)

Gênero: RPG

Se é pra falar de "velharias", não podemos deixar de falar sobre Breath Of Fire, certo, OK, você agora estará se perguntando dos atrativos dele com relação ao meu último post sobre Chrono Trigger já que eu afirmei que era "imbátivel", "joinha", etc e tal. Bem, para começar, o primeiro RPG oficial da Capcom, lançado em 1994, originalmente para o Super Nintendo e relançado em 2001 para o GBA, é um típico RPG que ainda não perdeu a essência de um bom jogo de RPG, apesar dos gráficos simples e da jogabilidade um tanto confusa, com vários comandos de batalha/menu, não deixa de ser um jogo que agrada a qualquer um que venha a jogá-lo. O porquê? Simples, a o enredo do jogo é magnífico, original e com uma boa dose de clichê RPGístico que não faz o jogo ficar "viajante" demais, e vai pelo menos fazer você pensar: "É, faz sentido".
Eis o caso: Você entra na pele de Ryu (Não, pare de pensar em Street Fighter e volte para cá, animal.) e acorda no seu quarto, que está em... chamas! (???), logo você se dá conta de que os responsáveis por este ataque são nada mais que os membros do lendário Black Dragon Clan (Clã do Dragões Negros), é claro, Ryu e todos naquela casa são membros do (também) lendário Light Dragon Clan (Clã do Dragão da Luz), obviamente, contrapartes do Black Dragon Clan. Todos os membros da Light Dragon Clan são petrificados e Sara, irmã de Ryu, vai batalhar contra Jade, um dos generais da Black Dragon Clan, e é logo raptada. Ryu, sozinho, vai atrás de sua irmã para salvá-la. Mas não é só isso, logo depois, seu objetivo principal é impedir que o Black Dragon Clan recupere as 7 chaves que libertam Tyr, a deusa da destruição.



Entretanto, Ryu não estará sozinho nesta jornada. Ele irá contar com vários aliados de outros clãs, e cada um deles tem suas próprias habilidades, tanto em batalha como no mapa principal, como Nina, que possui ótimas magias de cura e suporte nas batalhas e pode se transformar em pássaro, podendo ir para qualquer lugar do mapa rapidamente mais tarde no jogo. Bo, o caçador, é um arqueiro humano-lobo, que possui algumas magias ofensivas e pode andar pelas floretas do mapa, guiando o grupo. Karn é um ladrão que pode abrir baús com armadilhas e destrancar portar, e mais tarde pode se "fundir" com outros personagens do jogo (Dragon Ball? Alguém?). Gobi, o homem-peixe pode se transformar em um grande peixe e nadar para outros lugares do fundo do mar que não poderiam ser acessados a pé. Ox, o ferreiro pode derrubar algumas paredes e é um ótimo lutador físico. Bleu, a feiticeira, não possui nenhuma habilidade no mapa, mas ela possui magias fortíssimas e ela é extremamente útil na reta final do jogo. E finalmente, Mogu, a marmota, que pode escavar certos locais do mapa. Ryu possui uma habilidade meia (hã?) no mapa, que é a de pescar, mas é uma prática extremamente útil se você quiser coletar todos os equipamentos do dragão e conseguir todas as tranformações de dragão que ele pode adquirir ao longo do jogo.



Não pense que toda esta ajuda torna o jogo mais fácil, ainda sim é possível afirmar que Breath Of Fire, ainda sendo um RPG simples, ele é MUITO difícil! Até nas primeiras lutas é possível perder, e certas partes do jogo você poderá ser surpreeendido com lutas extremamente pesadas e que requer muita paciência, estratégia e sorte! Ironicamente, a batalha final contra Tyr, se tiver a transformação do dragão Agni, é ridícula de fácil, mas, com certeza, no fundo, você abrirá um pouco da tensão-batalha-final, mas vale a penas para ver o final verdadeiro do jogo. Em contrapartida, se optar por suar a camisa sem a transformação de Agni você será recompensado com um final meia-boca. Eu acho que os programadores do jogo queriam colocar uma moral na história que seria mais ou menos assim: "Os preguiçosos sempre irão se dar bem", ou algo parecido, bem, essa minha afirmação se deve a situação sobre Agni que eu comentei antes, mas esqueça o final.
Se você for um jogador paciente, dedicado e que aprecia jogos bastantes desafiadores, Breath Of Fire será uma alegria de stress, xingamentos, "Já morri?", derrotas e muita chibatada nas costas, com uma pitada de "quero mais" ao querer jogar Breath Of Fire II assim que terminar, mas se você não tem a menor paciência para jogos deste gabarito, passe longe dele e vá jogar seu Final Fantasy.

Nota: 7,5

Donwload: Emuparadise

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Donkey Kong Country (Super Nintendo)

Gênero: Ação/Plataforma

Enfim, mais um clássico do mundo dos games que também teve sua glória no quesito "revolucionário". Bem, dessa vez pode-se dizer que em destaque ficam a parte gráfica: Gráficos 3D pré-renderizados num console aonde os recursos eram limitados era como se fosse uma utopia na época, mas a Rare desafiou estas questões e nos presenteou com um grande jogo, e adotou o estilo gráfico em outros jogos, como Killer Instinct, também do SNES. O objetivo é bem simples: Passar por todas as fases coletando bananas, pulando em cima de inimigos, encontrar todas as fases bônus e muito mais. A simplicidade do jogo é tão grande que ele conseguiu ser um dos (raríssimos) jogos que conseguiram ser belos e que divertiam ao mesmo tempo, e olha que isso faz falta, muita falta...



Bem, voltando ao jogo, você está no comando de Donkey Kong e seu parceiro Diddy Kong. Ambos possuem suas habilidades. Donkey Kong pode bater no chão e revelar itens, e também pode derrotar inimigos mais robustos, Diddy Kong é mais ágil e consegue alcançar áreas que requerem um pouco mais de "velocidade". Você também podia controlar os "Animais Amigos", que você encontra em caixas com um desenho do animal. Com Ramby, o rinoceronte, você tem o direito de atropelar (literalmente) os inimigos, e podia abrir áreas bônus escondidas com apenas uma "chifrada". Com Expresso, o avestruz, você podia flutuar nas fases e correr tão rápido quanto Rambi, além de poder passar por cima de inimigos menores sem sofrer um dano sequer, mas cuidado: Expresso não pode derrotar nenhum inimigo. Enguarde, o peixe-espada, é um grande aliado naquelas fases aquáticas (convenhamos, ninguém gosta muito de fases aquáticas) em que vocÊ não podia encostar em nenhum inimigo sem sofrer dano, mas como ele no comando você podia dar uma "espetada" neles e problema resolvido, além de poder trafegar pela água melhor ao invés de ficar apertando o botão B toda hora e você se atrapalhava as vezes. Winky, o sapo, pode pular muito mais alto do que o comum e pode derrotar Zingers com um pulo. E também não esquecendo de Squawks, o papagaio, que só aparece em uma fase e só sereve para iluminar o caminho durante a fase, sem poder ser controlado, mais tarde ele passa a ser controlado em DKC2 e DKC3, mas aí já é outra história...


E não é só por causa que os gráficos são mais avantajados que tornou o jogo tão belo, mas tão belo que dava prazer em jogar, não, a criatividade esbanjada no visual das fases tornou o jogo tão rico que é impossível enjoar a primeira viagem. A variedade encontrada nas fases, nos inimigos, nos itens, nas possibilidades é vasta, a perspectiva que você terá do jogo é que ele é muito grande, difícil, desafiador, mas só será um verdadeiro desafio se você quiser bater o 100% do jogo encontrando todas as áreas bônus escondidas até debaixo do seu nariz! Acredite, Donkey Kong Country é um jogo pra jogadores de todos os tipos, casuais e os hardcore, mas as sensações são as mesmas entre os dois tipos: Fique indignado por não conseguir passar daquela fase difícil, ria do senso crítico de Cranky Kong que sempre deixa dar uma escapadinha de dicas sobre o jogo, morra de medo daquele chefão gigantesco que no final é um feijão com arroz na sua frente, encha-se de glória ao derrotar K. Rool e sua trupe de Kremlings, colocando de volta toda sua horda de bananas de volta no lugar e devolvendo a paz para a ilha DK.... por enquanto...

Nota: 9,0

Downloads:
Versão original: A versão original do jogo (dã)
Competition Edition: Apenas para veteranos no jogo. É uma versão do jogo, que traz como objetivo, chegar o mais longe o possível e coletar o maior número de pontos em apenas 5 minutos.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Super Metroid (Super Nintendo)

Gênero: Ação/Plataforma


O terceiro game da série de Samus Aran, uma caçadora de recompensas espacial que vai até uma colonia espacial ver o que aconteceu com o bebê Metroid que havia sido deixado para ser analisado pelos cientistas, mas ela é atacada por um dos Space Pirates (piratas espaciais) Ridley, que vai embora com o bebê Metroid. Samus vai para o planeta Zebes atrás do bebê Metroid.
Super Metroid conta com um (dessa vez) vasto Planeta Zebes, infestado de up-grades escondidos ou em posse de chefes, que são osso duro de roer, até mesmo se você tiver vários tanques de energia reserva, o que torna o jogo mais desafiante. Mais desafiador ainda é encontrar todos os itens do jogo, mas isso aí é ambicioso demais se você somente almejar isso no começo do jogo.
Uma das coisas que você deve realmente se preocupar no jogo é saber como avançar em certas partes. Por exemplo, você pode ficar minutos sem saber o que fazer para passar daquela salinha cavernosa ou passar horas até descobrir que você precisava daquele item pra passar por lá. O jogo não dá nenhuma pista do que será preciso ser feito (O que torna mais desafiador e interessante) para poder passar, mas até você descobrir que precisava daquilo para avançar numa certa área, você acaba descobrindo novos locais para explorar com mais power-ups que vão ajudar, e muito, o seu avanço no jogo.



Se você acha que não ter pistas do que fazer torna o jogo difícil demais, não se preocupe, Samus Aran conta com um mapa para você se localizar, e frequentemente você irá olhar o mapa para se localizar ou então para verificar se não deixou alguma sala pra trás sem visitar, o que é muito comum de acontecer se você for do tipo de jogador que acha que vai perder tempo indo atrás de up-grades, mas acredite: Esse up-grade pode salvar sua pele quando estiver cara a cara com um chefe, que aliás são várioes nesse jogo, e nem sempre há um "prévio aviso" de quando você irá enfrentá-los, tornando sua aparição surpreendente, mas muitas vezes você acaba sendo pego despreparado e você, consequentemente, morrerá algumas vezes até descobrir seus pontos fracos e estar devidamente preparado para enfrentá-los.
Enquanto progride em sua longa jornada, você irá encontrar uma variedade enorme de itens, incluindo raios (beams), mísseis, armaduras, e outros up-grades clássicos como o Graple Beam que é como se fosse uma espécie de "Hookshot" do Zelda, e o Screw Atack, que é a habilidade mais conhecida de Samus que você dá vários saltos e pode alcançar grandes distâncias e ainda pode destruir inimigos ao entrar em contato com eles enquanto estiver usando esta maravilha, porém, é uma das habilidades mais tardias do jogo. Enfim, em variedade o jogo não deixa a desejar, ou até pode-se dizer que é pouco demais pra um jogo (Bom, num jogo nada é demais se for em questão de variedade hehe).



Em questão de áudio e gráficos, Metroid também não deixa a peteca cair. Embora muitos reclamem da aparência "obsoleta" dos gráficos, Super Metroid cumpre muito bem seu papel, tá certo que na época saíram jogos com gráficos superiores, mas este jogo ainda sim, impressiona com a visão "obscura" nas áreas, aliás, todos os jogos da série são um tanto quanto obscuros, acho que é por isso que a série até hoje me fascina por esse fator de seriedade, um clima meio sombrio, de suspense. O mesmo posso dizer sobre o áudio que está de altíssima qualidade, tanto que até futuros jogos da série como Metroid Prime, Metroid Prime 2: Echoes, e o mais recente: Metroid Prime 3: Corruption possuem algumas músicas "herdadas" (remixadas) de Super Metroid.
E em jogabilidade também é muito boa este jogo, tanto que até jogos da série Castlevania se inspiraram em Metroid no seu sistema de mapa, e também no estilo progressivo do jogo de colecionar itens e power-ups para avançar. A variedade de comandos que você pode executar na pele de Samus é tão bárbara, e irá deixá-lo até espantado quando colecionar mais itens que lhe darão novas habilidades, levando até crer que este jogo não é um jogo de um concole de 16-bits, mas sim, assustador, porém é verdade, Super Metroid é considerado o jogo mais longo para o console e deixa muito Megaman e Mario no chinelo diante da quantidade colossal de comandos e habilidades que você poderá usufruir.



Diante de tantos atrativos (mesmo que escondidos em toda parte do jogo), com certeza posso dizer com total segurança que Super Metroid é o melhor jogo de ação/plataforma criado para Super Nintendo, pois é um jogo tão complexo camuflado em sua aparência simples, que no mais tardar desencandeia sua complexidade aos poucos sem que o jogador perceba, é um jogo que o deixa tenso quando você fica preso em algum lugar e se sente eternamente aliviado quando descobre a saída e finalmente poderá explorar novas áreas, é um jogo que vai te deixar extremamente irritado quando terminar e vai dizer "É só isso?", pois você ficou tão viciado nessa exploração quase eterna que nem perceberá que passou horas/dias tentando zerá-lo, é um jogo que mesmo sem uma história contínua, nem personagens para interagir (ou enfeitar), prova que é necessário muito mais do que esses fatores superficiais para se fazer um bom jogo, aliás, excelente jogo, que aliás, é uma das minhas séries favoritas, e nunca me decepcionou, graças a este clássico que você não irá morrer em paz se não jogá-lo (Ou até mesmo terminá-lo)...

Nota: 10,0

Download: Rom Hustler

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

The Legend Of Zelda: Ocarina Of Time

Gênero: Aventura

O quinto game de uma das franquias de maior sucesso da Nintendo, e considerado por muitos (incluindo a mim) um dos melhores jogos de todos os tempos (se não o melhor). Era uma espera angustiante para ser lançado um jogo "do Zelda" no Nintendo 64, me lembro que demorou um pouco para eu conhecer este jogo, aliás, eu nem, sequer tinha jogado um jogo "do Zelda" na vida! Eu também (Como muitos leigos da série ainda pensam) chamava o Link de "O Zelda". Mais tarde eu acabei levando uns miolos por causa desse erro gritante e homofóbico, mas tudo bem, mas nada disso se comparou com o depois do momento em que eu coloquei o cartucho (que por sinal não era meu) no meu Nintendo 64 e liguei o power: Eram horas perdidas nos calabouços, horas perdidas tentando encontrar todos os itens, todos os pedaços de coração, as 100 Gold Skulltullas e muito, mas muito mais, mesmo. Inclusive rolavam, as vezes, comentários esta obra de arte todo dia no colégio e eu trancado naquele maldito Water Temple tentando encontrar aquele (mais maldito ainda) Dark Link.


Bem, vamos do começo. O jogo começa com Link (Ou melhor: Você) tendo mais um sonho em que aparece uma menina num cavalo e logo depois um homem de vestimenta negra e cavalo negro (Clichê perdoável, OK), aí você é acordado por "sua" fada guia , Navi, e vai atrás da Deku Tree, e o resto você já sabe...
Como é de costume em todo game "do Zelda", você começa zerado! Sem Rupees, sem itens, sem espada, sem escudo, sem nada! Exceto sua roupa verde-Kokiri-pseudo-elfo-da-floresta e suas botas para não pegar um resfriado, mas tudo bem, dá para sobreviver, pois afinal, naturalmente, você "colecionará" itens, que por sinal, é a melhor "coleção" de itens que existe num jogo "do Zelda" como os clássicos Arco e Flecha, Bombas, Garrafas e o famoso Hookshot (Que mais tarde se tornará Longshot). Há também novos itens, que pra mim não deixam de ser clássicos também como as Nozes Deku, Din's Fire, Bombchus, e o covarde Nayru's Love (Honestamente eu não gostei de usar este item na primeira vez que joguei por que queria continuar sentindo a emoção de "suar" para matar os chefões finais, mas há quem goste disso...). E uma das melhores coisas nesse jogo, certamente, é o fato de que todos os itens tem seus momentos particulares de utilidade, por exemplo: Você encontrou o Bumerangue num Dungeon, mas não quer dizer que ele não seja mais útil fora dele, o que, lamentavelmente, acabou acontecendo nos jogos futuros da série, mas isso é irrelevante se levarmos em consideração a engenhosidade de todas as mecânicas possíveis para os itens em diversas partes de Hyrule.


Sobre os calabouços irei esbanjar mais elogios também pois, novamente, tenho que citar as mecânicas no interior de cada calabouço elaborada geniosamente, obrigando o jogador a "pensar um pouco" para ver como faz para subir naquela plataforma alta, ou abrir um buraco na parede com rachadura ou catar aquele maldito pedaço de coração fora de alcance. Até mesmo os chefes e os sub-chefes tinha essa de pensar um pouco, embora você já tenha sacado que o que é efetivo contra o chefe é, normalmente, o item que você encontrou na mesma dungeon que o chefe que você está enfrentado, mas isso é um tanto quanto tradicional na série, não é exatamente um ponto negativo e nem uma crítica, se trata apenas de uma observação ou até mesmo uma dica útil! Pois eu poderia estar dando uma indireta de que para matar Gohma (aquele primeiro chefão na Deku Tree) tem que usar o Estilingue, que você encontrou na.... Deku Tree! Embora esse chefe não tenha sido um tormento para alguns (eu espero), foi um choque pra mim que jogava a primeira vez o jogo e um game "do Zelda" e me deparasse com um bicho daquele tamanho, que aliás, se tratando de gráficos, embora "quadrados" por conta da tecnologia (digamos assim), não deixam de impressionar quem está jogando e muito menos aquele seu amigo chato atrás de você falando "Para de jogar isso e vamos jogar Smash Bros!", não, este jogo não vai deixá-lo sossegar enquanto você terminá-lo, e até mesmo colecionando todas as parafernalhas (que aliás são muitas), pedaços de coração e as Gold Skulltullas do jogo (Não vale usar cheat!)



E nunca que em um jogo seria possível imortalizar uma controvérsia que gerou muita polêmica entre os gamers e, principalmente, os fãs de Zelda: É possível pegar a Triforce? A resposta está por trás da história, que foi tão bem elaborada, e contada de uma forma que, é como se... sei lá, é muito envolvente, e todos os personagens envolvidos no jogo são marcantes, tem seu próprio brilho, tem seu próprio papel, o que faz o jogo ser muito mais interessante e que atraísse mais ainda a atenção do jogador, fazendo com que ele não pense que o objetivo do jogo é "zerar o jogo", não, o que será de Hyrule se você não zerar? Vai deixar Ganondorf dominar o mundo por sua preguiça? O que vai ser da sua amada Zelda (ora, vamos...) se você não zerar este bendito jogo? Tudo bem que pode parecer bobagem pensar por esse lado, mas o enredo é, com certeza, aquele dos bem pegajosos, daqueles que não vão sair da sua cabeça nem quando terminar tudo o que tinha que ser feito neste jogo "do Zelda", e ele nem deixa a peteca cair depois de quando o Link ergue a Master Sword do Templo do Tempo e se torna adulto. Inclusive eu cheguei a pensar "Ué, por que eu não posso mais usar o bumerangue?", ou então "Por que todo mundo virou zumbi no Market? Aquele lugar era divertido!", e também "Será que o jogo vai ficar sem graça sem toda aquela alegria da vida de criança?", felizmente todas essas minhas dúvidas foram respondidas jogando um pouco mais e descobrir que sim, eu posso voltar a ser criança novamente, sim, eu posso voltar a usar os itens da forma de criança, e sim, eu poderia gastar novamente meus Rupees naqueles jogos divertidos do Market. Mesmo que você veja isso como apenas um lado para "se distrair", logo você descobrirá que é necessário viajar pelo lapso de 7 anos no tempo para progredir neste jogo.


E já ia me esquecendo da própria Ocarina que tem tanta importância no jogo, aliás, mais importância do que máscaras, harpas, varinhas de orquestar e ampulhetas fantasmas. Desta vez a própria relíquia da Família Real de Hyrule fez juz ao patentear este jogo com seu nome como título. Obviamente você aprende canções que te ajudarão no jogo, mas mesmo sendo canções simples, não deixam de formar uma belíssima parte de trilha sonora de um jogo "do Zelda", assim como o resto das músicas em vários momentos do jogo: Inapagáveis, memoráveis, implacáveis, espetaculares, mais uns outros adjetivos puxa-saquísticos (E ainda sim é pouco).
Quanto a jogabilidade, umas das coisas que eu mais prezo num jogo, vamos por partes. A mobilidade de Link e a facilidade que você tem para controlá-lo é tão notável que é como se você estivesse livre para se mover para onde quiser, como quiser, do jeito que quiser. Nem mesmo a câmera atrapalha, e falando nisso, a revolucionária "Mira Z" ajudou bastante neste quesito, já que não é preciso perder tempo mirando a flecha naquele inimigo pentelho que se move rapidamente, ou dá pra acertar um ponto muito mais fácil e rápido com a bomba, a Mira Z faz tudo isso por você e muito mais, que aliás, desnecessário em mencionar mas já mencionando, acabou sendo copiada por outros jogos, outros consoles e afins, e a praticidade de manuseio das geringonças e as maneiras em que você poderá personalizar os comandos dos botões C e a possibilidade de trocar de espada, escudo, túnicas e botas (Cada um com suas funções próprias) tornam este jogo "do Zelda" muito mais rico em variedades e possibilidades para o jogador.
Enfim, tudo isso foi uma maneira de externar tudo o que eu pude testemunhar neste verdadeiro clássico! Uma LENDA! O primeiro (E talvez o único) jogo "do Zelda" que superou todas as expectativas e que, com certeza, fez por merecer pra estar na lista entre os melhores games do mundo!

PS: Eu até comprei o meu cartucho de Ocarina Of Time =)

Nota: 10,0

sábado, 5 de janeiro de 2008

Castlevania: Symphony of the Night (Saturn/Playstation)



A série Castlevania é uma das mais famosas e bem sucedidas do mundo dos Games, criada pela Konami. No entanto, nunca mais foi a mesma com o lançamento de Symphony of the Night. Pode-se dizer que este jogo é um divisor de eras. Até então, você controlava caçadores de vampiros com chicote na mão por fases lineares e uma jogabilidade "travada". Agora, o herói é o filho de Drácula, Alucard. No lugar de chicotes, estão espadas, claymores e até katanas. Foi adicionado um toque de RPG e aventura ao jogo, e as fases são interligadas entre si, formando um inenso e único Castelo por onde se passará todo o game. As músicas tiveram um tratamento excepcional, dando ao jogo o título de uma das melhores trilhas sonoras dos games. Passagens secretas existem em todo canto, e inúmeros itens importantes estão espalhados pelo castelo, dando um desafio a mais pra quem já zerou o jogo e não tem mais o que fazer.



O jogo começa na batalha final contra o Drácula, direto do game que o antecede: Rondo of Blood. Na pele de Richter Belmont, você enfrentará Lord Drácula, mas nada muito difícil. Cinco anos após 
os acontecimentos de Rondo, Alucard inocentemente acorda de seu sono profundo devido a nova encarnação do 
Castelo das trevas, Castlevania. Adentrando a morada do mau, 
logo no início, você percebe o quão lentos e fracos os inimigos são, 
mas isso pode ser facilmente explicado: você começa com os melhores 
equipamentos do jogo. Passado o susto inicial,  
o jogador encontrará a amável senhora das trevas, que atende pelo nome de "Morte", e faz o favor de tomar todos os seus pertences para si. Mas não se preocupe, logo você encontrará uma faquinha e um escudo de madeira para progredir em segurança. No entanto, não muito longe dali, Alucard se depara com o primeiro de muitos chefes que enfrentará. Bem, na verdade são dois, mas não são muito dificeis, com três ou quatro vidas é possível derrota-los. Após a a batalha, o jogador é recompensado com um item que aumenta a capacidade máxima da energia (cópia da Heart-Tank do Mega Man X). Como deu pra perceber, o início do jogo é bem complicado, mas não se preocupe, vai ficar pior. Alucard terá acesso a mais áreas, enfrentará novos inimigos e encontrará mais itens úteis (ou não... é sério).



Symphony é realmente um jogo obscuro. É comum, em certas partes, você encontrar inimigos tão, mas tão fortes, que farão você voltar por medo pra subir de nível matando inimigos mais fracos em áreas ja exploradas. O pior é que mais adiante, será comum você encontrar versões mais avançadas desses inimigos, e pior ainda, em bandos de três ou quatro sedentos por sangue. Mas a Konami é generosa com os jogadores e disponibilizou no jogo, pergaminhos que ensinam novos ataques e magias para Alucard. Existe até um velhinho vendedor na biblioteca do castelo que vende itens, equipamentos, comida e até vídeos ensinando a derrotar os chefes (!!!). O pior erro do jogo mesmo, são os gráficos. São 2D tão magníficos que farão você parar de jogas só para contempla-los, fazendo com que os inimigos te ataquem, inimigos estes que estão igualmente perfeiros assim como o cenário e o próprio Alucard, que possui inúmeros Sprites de animação da melhor qualidade. Falando em cenário, estágios interligados e áreas dependentes, não é difícil reconhecer a fonte de inspiração da Konami: Metroid.



Okey, você chegou ao final do jogo? Legal. O que? O chefe final não é o Drácula? Ráaa, então você ainda ta na metade da história, pobre gamer... Depois de chegar ao suposto "final", você deve explorar novamente Castlevania... de ponta cabeça! A partir desse ponto, é hora de separar homens de crianças. O desafio aumenta muito, seu nível e todos os seus itens e habilidades parecem não fazer efeito aqui e são praticamente inúteis. No Castelo 2 (ou castelo invertido), existem novos equipamentos para coletar, e novos chefes para enfrentar, chfes que dessa vez lhe recompensam com cinco tesouros do Drácula. Somente ao coletar estes cinco tesouros você poderá enfrentar o verdadeiro Chefe final, Seu pai, Lord das Trevas e Senhor do Caos: Drácula. Não é tarefa fácil adquirir 200% no jogo (100% em cada jogo). É preciso explorar cada área e adquirir todos os itens. Existem armas escondidas dentro de inimigos, Equipamentos dentro de salas secretas e por ai vai. Para alcanças tais áreas, Alucard precisará abusar de suas habilidades, e para isso, conta com sua transformação de Lobo, Morcego e Fumaça (!!!). Para ajudar com os inimigos, você pode contar com a ajuda de alguns amiguinhos: um morcego, uma fada, um demônio, uma espada voadora e um fantasma...



Enfim, SotN é um jogo bem Hardcore, mas que recompensa os jogadores com gráficos e sons magníficos, uma história complexa, jogabilidade refinada, 4 finais diferentes, 2 áreas exclusivas para jogadores do Saturn (apesar de a versão Playstation sair ganhando com efeitos de transparência e objetos 3D) e a possibilidade de destravar personagens extras, como Richter e Maria (também exlusiva da versão Saturn, céus..). Enfim, se você for fã de um jogo difícil, SotN é pra você. Se é fã da série, esse jogo é obrigatório. Se gosta de gráficos e curte um som orquestrado de primeira, SotN também é pra você. Mas se você não se encaixa em nenhum dos quesitos acima, SotN também é para você.

Nota: 10

Download: Emuparadise

Mega Man X (Super Nintendo)



Gênero:
Ação/Plataforma

Mega Man X marca a estréia da franquia no Super Nintendo. Lançado em 1993 no Japão (sob o nome de Rock Man X, originalmente). O game está mais "maduro", e isso pode ser explicado pelo fato de a Capcom resolver mudar o visual da série para estreiar num 
videogame de nova geração (até então, na época). Dessa vez, o vilão não é Dr. Wily. Em seu lugar, temos um inimigo muito mais perigoso: Sigma. Não existe o cão Rush, nem chefes de fase com o sufixo "Man" no nome, que foram substituídos por espécies de "Robôs-Animais-Humanos" (é sério). Tudo mudou, o história agora é no futuro e Megaman ganhou novas habilidades e trambolhos poderosos.



A história do jogo se passa no ano 21XX. Dr. Light (sim, aquele mesmo velhinho carismático dos outros jogos) constrói um Robô com capacidade própria de pensar e agir, e o batizou de X (erroneamente chamado de Mega Man X, por muitos) . No entanto, Dr. Light resolveu desativa-lo para que ele possa, futuramente, ser a esperança do Mundo, talvez até do Universo. Em 
uma de suas escavações, o cientista botânico Dr. Cain encontra a cápsula onde X permanecia desativado.
Percebendo que estava diante de uma tecnologia absurda, Dr, Cain estuda a anatomia de X e desenvolve novos robôs a partir disso, denominados Reploids, que também possuem livre arbítrio. Dentre esse robôs, há aqueles que se voltam contra os humanos. Estes são os "Mavericks". No entanto, para se defender de tal ameaça, foi criado a "Maverick Hunters". 
O líder desta equipe era Sigma, que se tornaria o pior pesadelo de X mais tarde.
Curiosamente, Sigma foi desenvolvido com um chip neural interno capaz de impedir que o mesmo se rebelasse um dia...



Com os Maverick Hunters no comando, tudo estava sob controle. Mas como nem tudo são flores, existia um pentelho vermelho que dava mais dor de cabeça que os demais Mavericks: Zero. Este foi criado pelo maléfico, Lunático e sem nada pra fazer, o temível Dr. Wily. Zero era terrivelmente poderoso. Sozinho, e sem ajuda de ninguém, conseguiu acabar com todo um batalhão de Maverick Hunters. Sabendo disso, Sigma foi tratar de uns assuntos pessoalmente com Zero, para evitar mais perdas. A reunião não foi nada delicada, e Sigma saiu totalmente ferido. 
À beira da morte, conseguiu fugir após um ataque epiléptico de Zero. No entanto, Sigma foi contaminado com o vírus que atormentava Zero, mas ainda não apresentava sinais de rebeldia, afinal, ele possuia um chip neural de segurança...
Zero foi consertado por Dr.Cain, e se tornou um Maverick Hunter e amigo muito próximo de X (hmm...). Nesse momento, Sigma se revela um cara malvadão e recruta vários Reploids para se aliarem a ele. O resto da história... nah!!! Descubra jogando. Escrever aqui seria um spoiler...



Okey, okey, vamos agora para a análise técnica e crítica do game. Eu como fan boy assíduo da série, diria que a jogabilidade é perfeita, os gráficos possuem uma beleza ímpar e os sons tem qualidade de Cinema. Mas não é bem assim... por ser o primeiro jogo, Mega Man X realmente é muito bom, mas tem seus defeitos, apesar de quase nulos. Vamos primeiro as novidades introduzidas na série, a partir desse jogo.

  1. Fase inicial introdutória: Serve pra você se acostumar com a jogabilidade e treinar os comandos de X. Aqui você conhece os inimigos e os obstáculos clichês dos jogos de plataforma.
  2. Wall Jump: Um movimento novo... usado isso aqui, você pode escalar paredes. Sim, como Ninja Gaiden!
  3. Heart-Tanks: Aumenta sua energia, ou se preferir, seu "sangue". Pois é, diferente dos jogos anteriores, X começa com um tamanho insignificante de Life e morre com dois ou três tiros. Item importante!
  4. Sub-Tanks: Se a série evolui e se torna cada vez melhor, o mesmo não pode se dizer sobre as parafernalhas do jogo. Diferente das E-tanks, que recarregavam sua energia instantaneamente, aqui você precisa reabastece-lo, catando esferas de life no jogo. Além disso, você só possui quatro desses elementos! Bem trevas...
  5. Cápsulas do Dr.Light: Servem para deixar X mais bonito, e de quebra, faz com que ele ganhe novas habilidades. Você pode ganhar mais poder de fogo, Quebrar bloquinhos com a cabeça e capacidade de suar o Dash, movimento que substitui o carrinho da série clássica.
  6. Hadouken: Easter-Egg da Capcom. Aqui você aprende uma das técnicas mais famosas do mundo dos videogames, o Hadouken, de Street Fighter. Na verdade, quando se fala em Hadouken, todos já sabem a qual série pertence. Agora eu pergunto: me diga o nome de um golpe famoso de Mortal Kombat!



Agora eu vou relacionar os defeitos, que são três: primeiro, para um gamer hardcore, que curte zerar os jogos de videogame sem coletar itens, este jogo fica devendo. Há upgrades obrigatórios em certas fases.O segundo defeito é que não da pra jogar com Zero... e por último, esse jogo acaba com sua vida social até que você o 
finalize pelo menos umas oito vezes. Okey, não são exatamente defeitos, mas é pra mostrar
que até um Fan Boy de Mega Man sabe apontar coisas negativas de sua série favorita.

Nota: 9

Download: Emuparadise


Chrono Trigger (Super Nintendo)


Gênero: RPG

É incontestável a genialidade depositada nesta obra que revolucionou os RPGs, pelo menos na época. É incontestável a criatividade usada para gerar uma história tão envolvente e que nos faz, as vezes, nos sentir parte dela. É incontestável o número de inovações e peculiaridades que fizeram deste jogo um verdadeiro clássico da era do Super Nintendo, vulgo Snes, a qual outros grandes jogos do gênero poderia dificultar o sucesso de Chrono Trigger. Mas não, Chrono Trigger é muito mais do que isso. Quem não jogou poderá está perdendo a chance de testemunhar a origem (ou pelo menos a tentativa) dos RPGs de hoje. É claro que eu não quero dizer que todos os RPGs atuais são iguais, mas enfim...



Ao começar, você ajusta suas configuarções de jogo, começando pelo nome do personagem (Crono), tipo de batalha (Os inimigos atacam ou não atacam enquanto você decide o que fazer: atacar, usar itens..), entre outros. Você acorda numa bela manhã no ano 1.000 A.D. pela sua mãe, e vai até a Feira do Milênio e conhece Marle, que na verdade é... (ops, spoilers), enfim, Marle é dragada para um portal do tempo gerado da invenção criada por Lucca, amiga de Crono e é aí que a aventura começa.
Pode não parecer o começo mais fantástico de todos, mas você verá ao longo do jogo que cada história "puxa" outra e assim por diante. Você conhecerá mais personagens com sua própria história, como o cavaleiro Frog, que foi transformado em sapo através de uma maldição lançada pelo feiticeiro Magus, que também entrará para seu grupo, ou não. Há também personagens de épocas bem distintas, como a guerreira Ayla, que veio da pré-história, e o robo chamado Robo (????) que é encontrado por Crono, Lucca e Marle e cia e é consertado por Lucca.
Logo, você descobre que há uma espécie de parasita-alien chamado Lavos, que surge do fundo da Terra em 1.999 A.D. e destrói completamente o planeta. Mas você não irá deixar isto acontecer, não é?
Além de possuir um sistema de batalha incomum, você pode ver os inimigos ao seu redor, e poderia evitar batalhas apenas não passando perto deles. Inovação esta que torna o jogo muito mais interessante do que a maioria dos RPGs em que os inimigos surgem do nada enquanto estiver andando pelo cenário. E não parava por aí, além dos pontos de experiência que você adquiria dos inimigos, há também os Tech Points, que você pega para aprender novas técnicas, independente do nível em que esteja. Além das técnicas comuns, você ainda podia combinar ataques de dois ou até os três presonagens de seu grupo e formar um ataque muito mais poderoso. Entretanto, tá certo que estas combinações, na maioria das vezes é um tremendo desperdício de TP, mas ainda sim é uma inovação que merece ser citada.
Os gráficos também são um show a parte neste jogo. Eles tem seu brilho especial, e o áudio, então.... Sem palavras. É uma das melhores trilhas sonoras de video-game, não minha opinião e com certeza deve bater muita trilha sonora orquestrada da geração atual de games.


Muitas vezes, para progredir, você precisará viajar no tempo para "consertar" certos eventos na história. Com a ajuda de portais do tempo ou da máquina chamada Epoch, que será encontrada mais tarde. São seis épocas as quais você irá viajar no total: 65.000.000 B.C. (Pré-história), 12.000 B.C. (Idade das Trevas), 600 A.D. (Idade Média), 1000 A.D. (Presente), 1999 A.D. (Dia de Lavos) e 2.300 A.D. (Futuro). Há também uma espécie de "área" ou "época" chamada Fim dos Tempos, aonde você você entra em pilares para viajar pelas épocas antes mencionadas.
O jogo também não é conhecido somente pela história, pelo fato de viajar pelo tempo, mas também há um outro fator que o fez se destacar entre os joggos de RPG da época e é motivo para jogar este jogo várias vezes: Este jogo possui vários finais diferentes! São 13 no total (Exceto o final em que você perde para Magic). Alguns desses finais possuem algumas variações dependendo de suas ações durantes o jogo. A maioria desses finais só poderão ser vistos somente quando habilitar o modo "New Game +", aonde você começa o jogo novamente, mas você começa com o mesmo nível, equipamentos e itens do jogo anterior.
O único, eu disse o ÚNICO pecado deste jogo é que ele é curto demais, especialmente por ser um RPG de Super Nintendo, que até hoje são os melhores e os mais bem elaborados, na minha opinião. Erro que é compensado graças ao fato de haver vários finais e você é obrigado a enfrentar Lavos em momentos diferentes do jogo. Há também as Side-quests que também podem influenciar no final do jogo. No final, este jogo conseguiu fazer, impecavelmente este erro passar desapercebido.
Enfim, tudo isso é apenas um resumo de que Chrono Trigger é um clássico, aliás uma lenda que não pode faltar no seu "histórico gamer", e muito menos se você aprecia de verdade jogos de RPG. Acredite, este jogo não deixa a desejar em nenhum minuto, e com certeza irá te desprender do limitado mundo dos Hadookens e Shoryukens.

Nota: 9,5

Download: Emuparadise

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Mortal Kombat II (Super Nintendo)

Gênero: Luta

OK, pessoalmente eu prefiro Mortal Kombat a Street Fighter, mas deixemos de lado a "guerrinha" entre jogos e vamos relembrar este clássico, que ainda sim, é considerada o melhor de toda a série Mortal Kombat. Mortal Kombat II foi um dos jogos onde pode-se dizer que realmente superou seu antecessor, com gráficos melhorados, novos personagens, novos Fatalities (Diga-se de passagem: Os mais criativos da série, na minha opinião), a adição de Friendships (Finalizações animadas) e Babalities (Aonde o lutador derrotado é transformado em um bebê!). Isso sem falar que há ainda a chance de lutar contra lutadores secretos, os quais, pode-se dizer que são mais "apelões" que os lutadores normais.



Mortal Kombat II trouxe novos personagens, é claro, mas Sonya e Kano foram removidos do jogo, dando lugar a Baraka, Kitana, Mileena, Jax e Kung Lao ao time dos personagens já conhecidos do jogo anterior: Liu Kang, Johnny Cage, Reptile (Que antes era um lutador secreto de Mortal Kombat), Sub-Zero, Shang Tsung (Que foi o último cheefe de Mortal Kombat), Scorpion e Raiden. Resultando no total de 12 personagens controláveis, com exceção de Kintaro, Shao Kahn e os lutadores secretos: Jade, Smoke e Noob Saibot.



A dificuldade de Mortal Kombat II, pode-se dizer que seguiu a linha do jogo anterior, mas foram removidos os (absurdamente difíceis) Endurance Rounds, os quais você lutava com mais de um oponente em um único round! Mas não fique tão animado assim. Você terá que encarar os DOZE personagens, ao derrotá-los, você enfrentará Kintaro, e finalmente será desafiado por Shao Kahn, o soberano de Outworld. Ao derrotá-lo, você poderá ver um breve final de seu personagem (Infelizmente é só um texto, mas tá valendo) e verá os créditos.
Tá, você já terminou o jogo, e agora? O quê fazer? Desafie seus amigos e faça-os sangrar e acabe com eles usando seus Fatalities ou faça pouco caso dele usando seu Friendship e Babality. Infelizmente, a série não é tão apreciada assim, a maioria prefere lançar seus Hadookens e Shoryukens e ver seu oponente apenas estirado no chão, ao invés de vê-lo sendo esmagado, estripado, degolado, queimado vivo, engolido, mas.... acalme-se, é apenas um jogo!

Nota: 8,5

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Ninja Gaiden (NES)

Gênero: Ação/Plataforma

Muito bem, ta certo que este jogo é bem arcaico mesmo, já vai fazer uns 20 anos que ele foi lançado, mas o fato é que Ninja Gaiden é um daqueles jogos que realmente despertam aquela aclamada nostalgia da era 8 bits, a qual os jogos eram absurdamente difíceis, e o pior: Nada de saves, nem continues e nenhuma das mordomias da era atual dos games, e merece ser lembrado por isso. Poderia ser descrito como o jogo curto e grosso que faz você querer chegar até o fim para ver todos os detalhes da história de Ryu Hayabusa. Um jovem guerreiro do Ninja Dragon Clan, que ao receber a carta de seu pai que "Iria para uma luta a qual não sabia se voltaria vivo", vai atrás dele.





Logo no primeiro ato (act) da fase, você tem a chance (talvez a única) de se familiarizar com os comandos do jogo e as habilidades de Ryu para o resto do jogo. Não é muito difícil, porém, a partir do ato 2 a coisa realmente começa a esquentar. Não, nem tudo está perdido, pois Ryu pode contar com as Artes (Habilidades) dentro dos triângulos, velas, pássaros e outras parafernalhas que você possa encontrar ao longo dos atos, como a Art Of Fire Wheel (Os círuculos de fogo), Shurykens, Windmill Shurykens (As estrelas ninja laranjas que vai e voltam como se fosse bumerangue), a chama que te deixa invencível por um curto período derrubando qualquer inimigo o qual você entre em contato, a ampulheta que deixa todos os inimigos paralisados por um tempo e a arte a qual Ryu realiza um ataque giratório com sua espada no ar que é letal para qualquer chefe. Entretanto, chegar no chefe de qualquer ato com esta última e preciosa arte é um desafio.




Sobre a dificuldade do jogo, como eu já disse, é insana! O jogo é repleto de inimigos em toda parte. Prepare-se para perder muitas vidas e continues nas mãos de boxeadores, múmias, morcegos, soldados, cheetahs e os temidos pássaros (Sim, além de serem a maior preocupação de te jogar a um abismo abaixo ele causa a maior quantidade de dano no jogo que qualquer outro inimigo comum). Os chefes, entretanto, graças a Deus, não são tão difíceis assim, embora você ainda perca algumas vidas tentando descobrir os padrões de seus ataques e suas fraquezas. Mas o maior desafio é o tempo. Muitas vezes, é quase impossível concluir um ato antes que o tempo termine, a primeira viagem, mas isso não é um defeito exatamente, não? Após os seis longos atos você será desafiado por The Jaquio e o demônio, depois você será recompensado com o final e aí sim você poderá dizer "Sim, agora eu sou um gamer expert!". Pois você acaba de terminar um excelente jogo do Nintendinho (e o mais difícil da trilogia do console) e voltou no tempo jogando esta obra de arte de 8 bits!

Nota: 9,5

Download: Emuparadise

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

HAIL!

Primeira postagem somente pra estrear meu novo blog, o Ataque Tartaruga! Aqui vocês irão ler tudo e mais um pouco sobre os jogos. Não, nada de jogos dessa nova geração, e sim os Old School! Aqueles que faziam a gente perder horas xingando uma televisão por que não passávamos de fase, ou derrotávamos aquele chefão final. Era foda, mas também, quem sabe falaremos dos jogos atuais também. hehehehe

Enfim, espero que gostem, fui...