domingo, 3 de fevereiro de 2008

007 - Goldeneye (Nintendo 64)


Gênero: Ação/Tiro

Bem, eu nunca me vi como um fã de jogos de tiro em primeira pessoa, mas voltando em 1998, eu acabei descobrindo esta maravilha, que por pouco (questões monetárias) iria passar em branco por Ocarina Of Time. Enfim, os deuses video-gamísticos conspiraram para eu por as mãos num jogo desses. A princípio eu pensei que fosse apenas um jogo simples de matar qualquer um que visse pela frente e chegar na saída, mas não, não é apenas isso. Goldeneye possui um verdadeiro "arsenal" de objetivos e uma série de fatores que vai mantê-lo ocupado por um bom tempo enquanto tenta manter-se vivo, se livrando de vários soldados querendo sua cabeça.
E não é só isso que o jogo se resume não, Goldeneye foi feito de uma maneira tão genial que ele conseguiu ser um jogo bastante vasto, variado, autêntico, e mesmo assim não fugiu um segundo sequer da atmosfera do filme original. Você reconhecerá logo de cara a cena em que Ourumov "mata" 006 em Facility, a perseguição a Ourumov em Streets, a fuga da explosão do trem em... Train, e muitas outras cenas familiares para quem assistiu o filme.



Todas as fases tem seu próprio aspecto, sua própria peculiaridade, enfim, é impossível de ser monótono, exceto por ter duas fases Surface e Bunker, mas há um porque deste retorno, cada uma tem seus próprios objetivos, que podem variar entre destruir algum dispositivo, cameras, resgatar e proteger Natalya (você fará muito isso hehehe), encontrar algum item em especial, ou simplesmente encontrar a saída. E a quantidade de objetivos pode aumentar ou diminuir, dependendo do nível de dificuldade que você escolher: Agent: fácil, Secret Agent: médio e 00 Agent: difícil, há também a dificuldade 007 que é personalizável, mas só pode ser conseguida atingindo certas condições no jogo (ah, não quero estragar ainda mais a surpresa), e ainda há mais duas fases secretas que não fazem parte do filme Goldeneye, mas sim de aventuras anteriores de James Bond.
Tudo no jogo foi modelado de uma maneira tão inspirada que conseguiu se espelhar perfeitamente no espírito do filme. Um exemplo classico disso é o menu de pausa. Sim, até o menu de pausa foi bem feito. A pausa nada mais é do que você "olhando" o seu relógio, nele contém um menu de selecionar suas armas ou itens, configurações de controle, verificar seu objetivos, e outras coisas mais.



As armas... como poderei esquecê-las? São tantas, mas todas elas tem seu próprio traço, seus nomes são fictícios, mas e daí? Elas são tão "carismáticas" que até reconheceria qualquer uma delas somente escutando o seu som. Quem não se lembra da famosa PP7? Arma favorita de Bond. E a irritante Klobb, que não serve pra p**** nenhuma? A "simpática" ZMG 9mm com seu poder de fogo equivalente ao barulho que faz? A Automatic Shotgun, RCP-90, Rocket Launcher, Cougar Magnum, Remote Mines (como eu adorava ver os inimigos voando com esta belezinha), e armamentos um tanto quanto incomuns de se encontrar como Taser, Laser, e até Golden Gun, como o próprio nome diz, um revólver dourado que elimina qualquer sujeito com apenas um tiro. Bem, estas são algumas das belezinhas que você irá encontrar neste jogo.



Mesmo que você termine o jogo de cabo a rabo, ainda há muito com o que se divertir, como por exemplo, os Cheats, que nada mais são que "trapaças" do jogo, que podem lhe conceder super-velocidade, inimigos cabeçudos, em slow-motion, invisibilidade, munição infinita, invencibilidade, e até todas as armas do arsenal do jogo, com um monte deles, dá até pra "brincar de Deus" fazendo o que quiser com tudo a seu bel-prazer (Eu passava horas torturando os inimigos com Tasers e facas, empilhava um monte de Minas embaixo deles e eles voavam que nem passarinhos hehehehehe). Estes cheats podem ser conseguidos batendo um recorde de tempo estabelecido numa fase, e em determinado nível, mas vale lembrar que vencendo uma fase usando cheat não abre a próxima fase e nem contará como um recorde para tentar abrir outro cheat. É até bastante divertido, mas você ainda quer mais? O modo Multiplayer está aí para isso, te juro: É o melhor modo multiplayer do Nintendo 64 depois de Super Smash Bros e Mario Kart 64. Como é bom atirar, metralhar, explodir seus amigos e ainda dar risada disso, há muitos, MUITOS personagens mesmo a sua disposição, mas é preciso destravar a grande maioria, há várias opções de multiplayer: quantos minutos dura uma partida, ou quantas mortes dura, ou então pode ser um jogo de duas vidas para cada. Você ainda pode escolher que tipo de armas aparecerão, o handicap de cada jogador, e até modo team pra você montar um complôzinho com o melhor jogador hehehe. Garanto que neste modo multiplayer, não há desculpa alegando "ah, eu não sei jogar isso". Sempre haverá um jeito que vai fazer você querer jogar, e não importa como vai ser o modo de como será jogado, pois eu garanto que este é um excelente multiplayer e vai fazer até aquele teu amigo noob querer ir pra desforra em uma partida.



Enfim, este é mais um jogo memorável, e que com certeza merece um 10, e com muito louvor, por que ele tem de tudo, conseguiu ser bem fiel ao filme, foi um dos jogos mais inovadores da história, e vai ser logo de cara um dos primeiros jogos que virá a sua cabeça quando você pensar em Nintendo 64. Pra quem não jogou, pode confiar, há vários posteriores a este da série 007, mas nenhum deles supera esse aqui, pode ter certeza disso. Tá eu não joguei quase nenhum desses, mas eu duvido muito que eles consigam ser tão marcantes quanto este. Eu até hoje aradeço por ter faltado dinheiro naquele dia e, consequentemente, acabei comprando este jogo...

Sua próxima missão: Baixar este jogo...

Tá, foi sem graça, mas eu tentei estravazar...

Nota: 10
Download: Emuparadise

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero (Nintendo 64)




Gênero:
Luta/Ação

Que uma coisa fique bem clara por aqui: Sub-Zero é um dos meus personagens video-gamísticos favoritos, mas este jogo quase pôs em questão este título pessoal atribuído ao guerreiro do clã Lin Kuei, que estava em conflito com o clã de Scorpion. Ao começar, você fica por dentro dos detalhes do conflito e vai para o Templo Shaolin em busca do mapa dos medalhões dos deuses. Ao entrar, você encnotra seu rival, também atrás do mesmo item que você procura. Ao chegar lá, você enfretará o seu contraparte amarelado e terá a chance de lhe aplicar um Fatality, dependendo da sua escolha, evento(s) acontecerá(ão) no futuro, cabe a você escolher sim ou não. A partir daí o jogo começa a se denserolar assim como a história.




A idéia de introduzir elementos de jogos de luta num jogo de ação não é má, mas o pessoal da Midway não deveria ter "presenteado" os fãs da série mais sanguinária dos video-games com um Prince Of Persia 2.1. Para começar, eu vou apontar logo para os gráficos. São pouqíssimas coisas em 3D que você irá encnontrar neste jogo, nem mesmo os sprites (o seu "boneco", os inimigos, itens) escaparam da pobreza gráfica. Personagens com tamanha falta de criatividade que você só não se perguntaria se é a mesma fase por que o jogo, pelo menos, tomou a decência de suspirar o pouco de criatividade que tinham em mente nos cenários das fases, que aliás, mesmo assim são muito mal-montadas, é facílimo você se perder, e nem ao menos um mapa você possui. É possível passar horas na mesma fase, aliás, poucos minutos, já que você tem apenas 3 vidas para seguir em frente e um continue safado que podem ser sua única chance de se salvar de um Game Over broxante que o levará de volta ao início do jogo inteiro! Sim, você terá que começar TUDO de novo, a menos que você tenha anotado o seu password (Sim, nem mesmo pensaram na economia de nossos lápis e papéis) para voltar ao ponto onde parou. E nem os controles se salvaram. A mistureba de comandos de jogo de luta com jogo de ação foi tão bizarra que até existe um botão para fazer Sub-Zero virar! VIRAR! Os comandos de Prince Of Persia de Super Nintendo vão até parecer uma maravilha diante dessa combinação ousada, mas que derrapou feiosamente na bosta. Um dos jogos com a pior jogabilidade que já joguei.




Quanto ao fator som, eu diria... razoável, bem razoável mesmo, as músicas das fases são um tanto quanto "nada a ver" com o clima, uma vez respeitável, da série Mortal Kombat, são silenciosas, parecem todas iguais, nem os personagens tem suas próprias vozes, que aliás seria meio que pedir demais para os programadores, já que eles até colocaram um Raiden de fogo (???). Sim, foi isso mesmo o que você leu. E o tiro de misericórdia deste jogo fica por conta do péssimo final, que nem vou contar para tirar o restante do tesão que você poderia estar sentindo mesmo assim para jogar este jogo apesar de eu estar falando tudo isso. A versão de Playstation é um tanto quanto menos dolorosa, pois você assistira a "brilhante" atuação dos personagens, que servem mais para dar risadas de seu "brilhantismo" ao invés de se concentrar na sua próxima missão, como o Sub-Zero com roupa de plástico que respira como se estivesse entubado. O líder do Lin Kuei que mais parecia o Ermac, entre outros, eu diria que a atuação menos grotesca fica nas mãos de Quan Chi. Um dos pontos mais engraçados é quando Sub-Zero reencontra Scorpion em Netherealm, quando vão fazer posição de luta, mais parece que estão se preparando para fazer a dança do ventre (Chamem a Jade, por favor!). Os cenários são de uma montagem tão cara-de-pau que mereceriam o troféu abacaxi, como a montanha que Sub-Zero escala quando vai começar uma fase que nem lembro mais. É, pelo menos o jogo serve mais para rir do que chorar...
As fases são difíceis até demais, algumas possuem até mais de um chefe cada, aliás, eu diria "ultimos chefões", por que, sinceramente, graças a Deus, eu nem tive coragem de colocar um cartucho desses no meu Nintendo 64, foi no emulador mesmo, e ainda zerei por save state, nem Prince Of Persia chegou a ser tão impossível quanto isto! E prepare-se que ainda há o nível Hard que o fará se ajoelhar e pedir para sair até mesmo nos primeiros níveis. Pelo menos a versão para o console da Sony deu um consolo para quem passou uma eternidade juntando sua experiência para aprender o último golpe e eliminar a forma verdadeira de Shinnok: Fotos dos bastidores e um "Falha Nossa" que esboça uma leve levantada na ponta do lábio esquerdo só para não dizer que foi sem graça, que aliás, isto não acontece na versão do Nintendo 64. Isso mesmo: Você não recebe NADA! Mesmo que você se cague para matar Shinnok monstro no modo Hard umas 83 vezes, nada de novo acontecerá, nem o cartucho ficará dourado. Uma pena, realmente uma pena. Creio que a maioria dos fãs assíduos da série (e do Sub-Zero) irá se decepcionar muitíssimo com esta "falha" e estará envolto a um círculo de Z's no maior, e mais absoluto tédio vendo Sub-Zero morrer demasiadamente (nem as mortes são bonitas). A maioria irá aturar apenas a primeira fase, desligar o power, e dizer "Próximo!".

Nota: 3,5
Download: Emuparadise

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Prince Of Persia (Super Nintendo)


Gênero: Ação/Plataforma

Originalmente vindo do PC, este é um dos títulos de sucessos fervorosos na época, não é exatamente pela história, simples, clichê, de uma certa forma interessante, mas sim pela união da complexidade das fases que o fazem "quebrar a cabeça" literalmente, junto a dificuldade encontrada para ultrapassar todos os obstáculos do jogo. Acredite, nem mesmo a primeira fase é tão fácil assim, mas não é nenhum bicho de sete cabeças, nada que você não possa superar, se você for muito, mas MUITO dedicado.
O rei de Persia parte para uma guerra, e deixou seu reinado aos cuidados de Jaffar. Este, por sua vez tornou Persia em um reino corrompido, e ainda por cima quer se casar com a filha do rei, a Princesa, que se sente atraída por Leslie (O Príncipe de Persia). Jaffar, ao saber disso, captura Leslie e o joga nas profundezas da masmorra de seu castelo, e estabelece duas opções a Princesa: "Case-se comigo, ou morra.", dentro do prazo de 2 horas (90 minutos na versão original) para se decidir. Enquanto isso, Leslie percorrerá todo o caminho até aonde está a princesa, enfretando guardas, passando por armadilhas (bastante) traiçoeiras, encontrando maneiras para passar pelos portões, e muitas ameaças que vão dar trabalho ao jogador de primeira viagem neste jogo, que apesar de simples, ainda sim vai prender a atenção do jogador até o último suspiro do prazo ou de sua paciência. O que vier primeiro...



A versão para o console de 16-bit da Nintendo trouxe 8 novas fases em adição as 12 fases originais da versão para PC, mas nem são tão originais assim porque elas foram bruscamente redesenhadas e remodeladas para esta versão. Logo no início, assim como em qualquer outro jogo, você irá se familiarizar com os comandos, que são um tanto quanto "imprecisos", mas com um pouco de prática (vá jogar um pouco no modo Training antes) creio que você se aborrecerá menos nos próximos níveis. Eu prefiro imaginar que as garrafas que indicam sua energia nem existem, que apenas basta um dano qualquer para morrer, o que não está muito longe de ser verdade. Todas as armadilhas presentes no jogo tornam Leslie num boneco de porcelana, você morrerá VÁRIAS vezes, acredite em mim, e terá que recomeçar TUDO de novo no nível em que morreu, isso quer dizer que você deverá matar todos aqueles guardas que você matou, terá que dar aqueles saltos arriscados naqueles precipícios, terá que ser cauteloso ao passar por aquelas guilhotinas irritantes, e enfim, esses são alguns dos pontos negativos do jogo, além da ausência de checkpoints, o irritante método de "salvar" seu progresso através de password, e, Deus, a extensão das fases e repetições nos visuais, a cada 3 fases superadas, aí sim você irá se deliciar com novos níveis de design novo, músicas novas, que aliás não deixam a desejar levando em conta as limitações da época.



Como eu já disse, a trilha sonora do jogo é muito boa, já o "tilindar" das espadas parecem um bater de garfos ou algo parecido, e os passos do Príncipe correndo parece sei la o que, mas barulho de passos no chão, eu garanto que não são. Deixando de lado esta falta, deixe-me introduzir a parte boa do jogo, alguns dos fatores que me fizeram querer jogar esta pérola do nível insano de dificuldade até o fim: O jogo é em tempo real, ou seja, você terá que passar por tudo em menos de míseras duas horas, parece uma eternidade, se pensarmos linearmente que são 20 fases para passar, poderia ser relativamente fácil, mas as incontáveis mortes que você sofrerá (ah, eu tenho certeza que vai), a extensão das fases e a complexidade de alguns quebra-cabeças fazem você pedir mais 2 horas para chegar até o fim antes que o final não seja dos mais felizes, esta é uma das coisas pelas quais tornam o jogo interessante, mas também há as batalhas contra os chefões, que apesar de não serem um pesadelo, tem uma dificuldade razoável. Há também as garrafas que recuperam sua energia, e também aquelas que aumentam uma garrafa ao seu medidor de energia, mas também há garrafas de outros efeitos: Envenenadas, as que fazem Leslie planar no ar, as que fazem a fase ficar de ponta-cabeça, e outros efeitos (in)desejáveis a você.
Por fim, creio que algumas coisas que eu havia mencionado por aqui, fariam você tremer de medo diante da prévia da enorme dificuldade deste jogo (trema se você não for um jogador hardcore), mas Prince Of Persia é um grande jogo, apesar das repetitividades das fases, você ficará um tanto quanto satisfeito pelo desafio que ele o proporcionará e as surpresas que surgirão no meio do caminho rumo ao resgate a Princesa. Fórmula que não foi muito bem aproveitada em seu sucessor, Prince Of Persia 2, mas isto é outra história. Tá esperando o quê? O tempo está passando, rapaz!

Nota: 7,0

Download: Emuparadise

sábado, 19 de janeiro de 2008

Breath Of Fire (Super Nintendo)

Gênero: RPG

Se é pra falar de "velharias", não podemos deixar de falar sobre Breath Of Fire, certo, OK, você agora estará se perguntando dos atrativos dele com relação ao meu último post sobre Chrono Trigger já que eu afirmei que era "imbátivel", "joinha", etc e tal. Bem, para começar, o primeiro RPG oficial da Capcom, lançado em 1994, originalmente para o Super Nintendo e relançado em 2001 para o GBA, é um típico RPG que ainda não perdeu a essência de um bom jogo de RPG, apesar dos gráficos simples e da jogabilidade um tanto confusa, com vários comandos de batalha/menu, não deixa de ser um jogo que agrada a qualquer um que venha a jogá-lo. O porquê? Simples, a o enredo do jogo é magnífico, original e com uma boa dose de clichê RPGístico que não faz o jogo ficar "viajante" demais, e vai pelo menos fazer você pensar: "É, faz sentido".
Eis o caso: Você entra na pele de Ryu (Não, pare de pensar em Street Fighter e volte para cá, animal.) e acorda no seu quarto, que está em... chamas! (???), logo você se dá conta de que os responsáveis por este ataque são nada mais que os membros do lendário Black Dragon Clan (Clã do Dragões Negros), é claro, Ryu e todos naquela casa são membros do (também) lendário Light Dragon Clan (Clã do Dragão da Luz), obviamente, contrapartes do Black Dragon Clan. Todos os membros da Light Dragon Clan são petrificados e Sara, irmã de Ryu, vai batalhar contra Jade, um dos generais da Black Dragon Clan, e é logo raptada. Ryu, sozinho, vai atrás de sua irmã para salvá-la. Mas não é só isso, logo depois, seu objetivo principal é impedir que o Black Dragon Clan recupere as 7 chaves que libertam Tyr, a deusa da destruição.



Entretanto, Ryu não estará sozinho nesta jornada. Ele irá contar com vários aliados de outros clãs, e cada um deles tem suas próprias habilidades, tanto em batalha como no mapa principal, como Nina, que possui ótimas magias de cura e suporte nas batalhas e pode se transformar em pássaro, podendo ir para qualquer lugar do mapa rapidamente mais tarde no jogo. Bo, o caçador, é um arqueiro humano-lobo, que possui algumas magias ofensivas e pode andar pelas floretas do mapa, guiando o grupo. Karn é um ladrão que pode abrir baús com armadilhas e destrancar portar, e mais tarde pode se "fundir" com outros personagens do jogo (Dragon Ball? Alguém?). Gobi, o homem-peixe pode se transformar em um grande peixe e nadar para outros lugares do fundo do mar que não poderiam ser acessados a pé. Ox, o ferreiro pode derrubar algumas paredes e é um ótimo lutador físico. Bleu, a feiticeira, não possui nenhuma habilidade no mapa, mas ela possui magias fortíssimas e ela é extremamente útil na reta final do jogo. E finalmente, Mogu, a marmota, que pode escavar certos locais do mapa. Ryu possui uma habilidade meia (hã?) no mapa, que é a de pescar, mas é uma prática extremamente útil se você quiser coletar todos os equipamentos do dragão e conseguir todas as tranformações de dragão que ele pode adquirir ao longo do jogo.



Não pense que toda esta ajuda torna o jogo mais fácil, ainda sim é possível afirmar que Breath Of Fire, ainda sendo um RPG simples, ele é MUITO difícil! Até nas primeiras lutas é possível perder, e certas partes do jogo você poderá ser surpreeendido com lutas extremamente pesadas e que requer muita paciência, estratégia e sorte! Ironicamente, a batalha final contra Tyr, se tiver a transformação do dragão Agni, é ridícula de fácil, mas, com certeza, no fundo, você abrirá um pouco da tensão-batalha-final, mas vale a penas para ver o final verdadeiro do jogo. Em contrapartida, se optar por suar a camisa sem a transformação de Agni você será recompensado com um final meia-boca. Eu acho que os programadores do jogo queriam colocar uma moral na história que seria mais ou menos assim: "Os preguiçosos sempre irão se dar bem", ou algo parecido, bem, essa minha afirmação se deve a situação sobre Agni que eu comentei antes, mas esqueça o final.
Se você for um jogador paciente, dedicado e que aprecia jogos bastantes desafiadores, Breath Of Fire será uma alegria de stress, xingamentos, "Já morri?", derrotas e muita chibatada nas costas, com uma pitada de "quero mais" ao querer jogar Breath Of Fire II assim que terminar, mas se você não tem a menor paciência para jogos deste gabarito, passe longe dele e vá jogar seu Final Fantasy.

Nota: 7,5

Donwload: Emuparadise

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Donkey Kong Country (Super Nintendo)

Gênero: Ação/Plataforma

Enfim, mais um clássico do mundo dos games que também teve sua glória no quesito "revolucionário". Bem, dessa vez pode-se dizer que em destaque ficam a parte gráfica: Gráficos 3D pré-renderizados num console aonde os recursos eram limitados era como se fosse uma utopia na época, mas a Rare desafiou estas questões e nos presenteou com um grande jogo, e adotou o estilo gráfico em outros jogos, como Killer Instinct, também do SNES. O objetivo é bem simples: Passar por todas as fases coletando bananas, pulando em cima de inimigos, encontrar todas as fases bônus e muito mais. A simplicidade do jogo é tão grande que ele conseguiu ser um dos (raríssimos) jogos que conseguiram ser belos e que divertiam ao mesmo tempo, e olha que isso faz falta, muita falta...



Bem, voltando ao jogo, você está no comando de Donkey Kong e seu parceiro Diddy Kong. Ambos possuem suas habilidades. Donkey Kong pode bater no chão e revelar itens, e também pode derrotar inimigos mais robustos, Diddy Kong é mais ágil e consegue alcançar áreas que requerem um pouco mais de "velocidade". Você também podia controlar os "Animais Amigos", que você encontra em caixas com um desenho do animal. Com Ramby, o rinoceronte, você tem o direito de atropelar (literalmente) os inimigos, e podia abrir áreas bônus escondidas com apenas uma "chifrada". Com Expresso, o avestruz, você podia flutuar nas fases e correr tão rápido quanto Rambi, além de poder passar por cima de inimigos menores sem sofrer um dano sequer, mas cuidado: Expresso não pode derrotar nenhum inimigo. Enguarde, o peixe-espada, é um grande aliado naquelas fases aquáticas (convenhamos, ninguém gosta muito de fases aquáticas) em que vocÊ não podia encostar em nenhum inimigo sem sofrer dano, mas como ele no comando você podia dar uma "espetada" neles e problema resolvido, além de poder trafegar pela água melhor ao invés de ficar apertando o botão B toda hora e você se atrapalhava as vezes. Winky, o sapo, pode pular muito mais alto do que o comum e pode derrotar Zingers com um pulo. E também não esquecendo de Squawks, o papagaio, que só aparece em uma fase e só sereve para iluminar o caminho durante a fase, sem poder ser controlado, mais tarde ele passa a ser controlado em DKC2 e DKC3, mas aí já é outra história...


E não é só por causa que os gráficos são mais avantajados que tornou o jogo tão belo, mas tão belo que dava prazer em jogar, não, a criatividade esbanjada no visual das fases tornou o jogo tão rico que é impossível enjoar a primeira viagem. A variedade encontrada nas fases, nos inimigos, nos itens, nas possibilidades é vasta, a perspectiva que você terá do jogo é que ele é muito grande, difícil, desafiador, mas só será um verdadeiro desafio se você quiser bater o 100% do jogo encontrando todas as áreas bônus escondidas até debaixo do seu nariz! Acredite, Donkey Kong Country é um jogo pra jogadores de todos os tipos, casuais e os hardcore, mas as sensações são as mesmas entre os dois tipos: Fique indignado por não conseguir passar daquela fase difícil, ria do senso crítico de Cranky Kong que sempre deixa dar uma escapadinha de dicas sobre o jogo, morra de medo daquele chefão gigantesco que no final é um feijão com arroz na sua frente, encha-se de glória ao derrotar K. Rool e sua trupe de Kremlings, colocando de volta toda sua horda de bananas de volta no lugar e devolvendo a paz para a ilha DK.... por enquanto...

Nota: 9,0

Downloads:
Versão original: A versão original do jogo (dã)
Competition Edition: Apenas para veteranos no jogo. É uma versão do jogo, que traz como objetivo, chegar o mais longe o possível e coletar o maior número de pontos em apenas 5 minutos.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Super Metroid (Super Nintendo)

Gênero: Ação/Plataforma


O terceiro game da série de Samus Aran, uma caçadora de recompensas espacial que vai até uma colonia espacial ver o que aconteceu com o bebê Metroid que havia sido deixado para ser analisado pelos cientistas, mas ela é atacada por um dos Space Pirates (piratas espaciais) Ridley, que vai embora com o bebê Metroid. Samus vai para o planeta Zebes atrás do bebê Metroid.
Super Metroid conta com um (dessa vez) vasto Planeta Zebes, infestado de up-grades escondidos ou em posse de chefes, que são osso duro de roer, até mesmo se você tiver vários tanques de energia reserva, o que torna o jogo mais desafiante. Mais desafiador ainda é encontrar todos os itens do jogo, mas isso aí é ambicioso demais se você somente almejar isso no começo do jogo.
Uma das coisas que você deve realmente se preocupar no jogo é saber como avançar em certas partes. Por exemplo, você pode ficar minutos sem saber o que fazer para passar daquela salinha cavernosa ou passar horas até descobrir que você precisava daquele item pra passar por lá. O jogo não dá nenhuma pista do que será preciso ser feito (O que torna mais desafiador e interessante) para poder passar, mas até você descobrir que precisava daquilo para avançar numa certa área, você acaba descobrindo novos locais para explorar com mais power-ups que vão ajudar, e muito, o seu avanço no jogo.



Se você acha que não ter pistas do que fazer torna o jogo difícil demais, não se preocupe, Samus Aran conta com um mapa para você se localizar, e frequentemente você irá olhar o mapa para se localizar ou então para verificar se não deixou alguma sala pra trás sem visitar, o que é muito comum de acontecer se você for do tipo de jogador que acha que vai perder tempo indo atrás de up-grades, mas acredite: Esse up-grade pode salvar sua pele quando estiver cara a cara com um chefe, que aliás são várioes nesse jogo, e nem sempre há um "prévio aviso" de quando você irá enfrentá-los, tornando sua aparição surpreendente, mas muitas vezes você acaba sendo pego despreparado e você, consequentemente, morrerá algumas vezes até descobrir seus pontos fracos e estar devidamente preparado para enfrentá-los.
Enquanto progride em sua longa jornada, você irá encontrar uma variedade enorme de itens, incluindo raios (beams), mísseis, armaduras, e outros up-grades clássicos como o Graple Beam que é como se fosse uma espécie de "Hookshot" do Zelda, e o Screw Atack, que é a habilidade mais conhecida de Samus que você dá vários saltos e pode alcançar grandes distâncias e ainda pode destruir inimigos ao entrar em contato com eles enquanto estiver usando esta maravilha, porém, é uma das habilidades mais tardias do jogo. Enfim, em variedade o jogo não deixa a desejar, ou até pode-se dizer que é pouco demais pra um jogo (Bom, num jogo nada é demais se for em questão de variedade hehe).



Em questão de áudio e gráficos, Metroid também não deixa a peteca cair. Embora muitos reclamem da aparência "obsoleta" dos gráficos, Super Metroid cumpre muito bem seu papel, tá certo que na época saíram jogos com gráficos superiores, mas este jogo ainda sim, impressiona com a visão "obscura" nas áreas, aliás, todos os jogos da série são um tanto quanto obscuros, acho que é por isso que a série até hoje me fascina por esse fator de seriedade, um clima meio sombrio, de suspense. O mesmo posso dizer sobre o áudio que está de altíssima qualidade, tanto que até futuros jogos da série como Metroid Prime, Metroid Prime 2: Echoes, e o mais recente: Metroid Prime 3: Corruption possuem algumas músicas "herdadas" (remixadas) de Super Metroid.
E em jogabilidade também é muito boa este jogo, tanto que até jogos da série Castlevania se inspiraram em Metroid no seu sistema de mapa, e também no estilo progressivo do jogo de colecionar itens e power-ups para avançar. A variedade de comandos que você pode executar na pele de Samus é tão bárbara, e irá deixá-lo até espantado quando colecionar mais itens que lhe darão novas habilidades, levando até crer que este jogo não é um jogo de um concole de 16-bits, mas sim, assustador, porém é verdade, Super Metroid é considerado o jogo mais longo para o console e deixa muito Megaman e Mario no chinelo diante da quantidade colossal de comandos e habilidades que você poderá usufruir.



Diante de tantos atrativos (mesmo que escondidos em toda parte do jogo), com certeza posso dizer com total segurança que Super Metroid é o melhor jogo de ação/plataforma criado para Super Nintendo, pois é um jogo tão complexo camuflado em sua aparência simples, que no mais tardar desencandeia sua complexidade aos poucos sem que o jogador perceba, é um jogo que o deixa tenso quando você fica preso em algum lugar e se sente eternamente aliviado quando descobre a saída e finalmente poderá explorar novas áreas, é um jogo que vai te deixar extremamente irritado quando terminar e vai dizer "É só isso?", pois você ficou tão viciado nessa exploração quase eterna que nem perceberá que passou horas/dias tentando zerá-lo, é um jogo que mesmo sem uma história contínua, nem personagens para interagir (ou enfeitar), prova que é necessário muito mais do que esses fatores superficiais para se fazer um bom jogo, aliás, excelente jogo, que aliás, é uma das minhas séries favoritas, e nunca me decepcionou, graças a este clássico que você não irá morrer em paz se não jogá-lo (Ou até mesmo terminá-lo)...

Nota: 10,0

Download: Rom Hustler

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

The Legend Of Zelda: Ocarina Of Time

Gênero: Aventura

O quinto game de uma das franquias de maior sucesso da Nintendo, e considerado por muitos (incluindo a mim) um dos melhores jogos de todos os tempos (se não o melhor). Era uma espera angustiante para ser lançado um jogo "do Zelda" no Nintendo 64, me lembro que demorou um pouco para eu conhecer este jogo, aliás, eu nem, sequer tinha jogado um jogo "do Zelda" na vida! Eu também (Como muitos leigos da série ainda pensam) chamava o Link de "O Zelda". Mais tarde eu acabei levando uns miolos por causa desse erro gritante e homofóbico, mas tudo bem, mas nada disso se comparou com o depois do momento em que eu coloquei o cartucho (que por sinal não era meu) no meu Nintendo 64 e liguei o power: Eram horas perdidas nos calabouços, horas perdidas tentando encontrar todos os itens, todos os pedaços de coração, as 100 Gold Skulltullas e muito, mas muito mais, mesmo. Inclusive rolavam, as vezes, comentários esta obra de arte todo dia no colégio e eu trancado naquele maldito Water Temple tentando encontrar aquele (mais maldito ainda) Dark Link.


Bem, vamos do começo. O jogo começa com Link (Ou melhor: Você) tendo mais um sonho em que aparece uma menina num cavalo e logo depois um homem de vestimenta negra e cavalo negro (Clichê perdoável, OK), aí você é acordado por "sua" fada guia , Navi, e vai atrás da Deku Tree, e o resto você já sabe...
Como é de costume em todo game "do Zelda", você começa zerado! Sem Rupees, sem itens, sem espada, sem escudo, sem nada! Exceto sua roupa verde-Kokiri-pseudo-elfo-da-floresta e suas botas para não pegar um resfriado, mas tudo bem, dá para sobreviver, pois afinal, naturalmente, você "colecionará" itens, que por sinal, é a melhor "coleção" de itens que existe num jogo "do Zelda" como os clássicos Arco e Flecha, Bombas, Garrafas e o famoso Hookshot (Que mais tarde se tornará Longshot). Há também novos itens, que pra mim não deixam de ser clássicos também como as Nozes Deku, Din's Fire, Bombchus, e o covarde Nayru's Love (Honestamente eu não gostei de usar este item na primeira vez que joguei por que queria continuar sentindo a emoção de "suar" para matar os chefões finais, mas há quem goste disso...). E uma das melhores coisas nesse jogo, certamente, é o fato de que todos os itens tem seus momentos particulares de utilidade, por exemplo: Você encontrou o Bumerangue num Dungeon, mas não quer dizer que ele não seja mais útil fora dele, o que, lamentavelmente, acabou acontecendo nos jogos futuros da série, mas isso é irrelevante se levarmos em consideração a engenhosidade de todas as mecânicas possíveis para os itens em diversas partes de Hyrule.


Sobre os calabouços irei esbanjar mais elogios também pois, novamente, tenho que citar as mecânicas no interior de cada calabouço elaborada geniosamente, obrigando o jogador a "pensar um pouco" para ver como faz para subir naquela plataforma alta, ou abrir um buraco na parede com rachadura ou catar aquele maldito pedaço de coração fora de alcance. Até mesmo os chefes e os sub-chefes tinha essa de pensar um pouco, embora você já tenha sacado que o que é efetivo contra o chefe é, normalmente, o item que você encontrou na mesma dungeon que o chefe que você está enfrentado, mas isso é um tanto quanto tradicional na série, não é exatamente um ponto negativo e nem uma crítica, se trata apenas de uma observação ou até mesmo uma dica útil! Pois eu poderia estar dando uma indireta de que para matar Gohma (aquele primeiro chefão na Deku Tree) tem que usar o Estilingue, que você encontrou na.... Deku Tree! Embora esse chefe não tenha sido um tormento para alguns (eu espero), foi um choque pra mim que jogava a primeira vez o jogo e um game "do Zelda" e me deparasse com um bicho daquele tamanho, que aliás, se tratando de gráficos, embora "quadrados" por conta da tecnologia (digamos assim), não deixam de impressionar quem está jogando e muito menos aquele seu amigo chato atrás de você falando "Para de jogar isso e vamos jogar Smash Bros!", não, este jogo não vai deixá-lo sossegar enquanto você terminá-lo, e até mesmo colecionando todas as parafernalhas (que aliás são muitas), pedaços de coração e as Gold Skulltullas do jogo (Não vale usar cheat!)



E nunca que em um jogo seria possível imortalizar uma controvérsia que gerou muita polêmica entre os gamers e, principalmente, os fãs de Zelda: É possível pegar a Triforce? A resposta está por trás da história, que foi tão bem elaborada, e contada de uma forma que, é como se... sei lá, é muito envolvente, e todos os personagens envolvidos no jogo são marcantes, tem seu próprio brilho, tem seu próprio papel, o que faz o jogo ser muito mais interessante e que atraísse mais ainda a atenção do jogador, fazendo com que ele não pense que o objetivo do jogo é "zerar o jogo", não, o que será de Hyrule se você não zerar? Vai deixar Ganondorf dominar o mundo por sua preguiça? O que vai ser da sua amada Zelda (ora, vamos...) se você não zerar este bendito jogo? Tudo bem que pode parecer bobagem pensar por esse lado, mas o enredo é, com certeza, aquele dos bem pegajosos, daqueles que não vão sair da sua cabeça nem quando terminar tudo o que tinha que ser feito neste jogo "do Zelda", e ele nem deixa a peteca cair depois de quando o Link ergue a Master Sword do Templo do Tempo e se torna adulto. Inclusive eu cheguei a pensar "Ué, por que eu não posso mais usar o bumerangue?", ou então "Por que todo mundo virou zumbi no Market? Aquele lugar era divertido!", e também "Será que o jogo vai ficar sem graça sem toda aquela alegria da vida de criança?", felizmente todas essas minhas dúvidas foram respondidas jogando um pouco mais e descobrir que sim, eu posso voltar a ser criança novamente, sim, eu posso voltar a usar os itens da forma de criança, e sim, eu poderia gastar novamente meus Rupees naqueles jogos divertidos do Market. Mesmo que você veja isso como apenas um lado para "se distrair", logo você descobrirá que é necessário viajar pelo lapso de 7 anos no tempo para progredir neste jogo.


E já ia me esquecendo da própria Ocarina que tem tanta importância no jogo, aliás, mais importância do que máscaras, harpas, varinhas de orquestar e ampulhetas fantasmas. Desta vez a própria relíquia da Família Real de Hyrule fez juz ao patentear este jogo com seu nome como título. Obviamente você aprende canções que te ajudarão no jogo, mas mesmo sendo canções simples, não deixam de formar uma belíssima parte de trilha sonora de um jogo "do Zelda", assim como o resto das músicas em vários momentos do jogo: Inapagáveis, memoráveis, implacáveis, espetaculares, mais uns outros adjetivos puxa-saquísticos (E ainda sim é pouco).
Quanto a jogabilidade, umas das coisas que eu mais prezo num jogo, vamos por partes. A mobilidade de Link e a facilidade que você tem para controlá-lo é tão notável que é como se você estivesse livre para se mover para onde quiser, como quiser, do jeito que quiser. Nem mesmo a câmera atrapalha, e falando nisso, a revolucionária "Mira Z" ajudou bastante neste quesito, já que não é preciso perder tempo mirando a flecha naquele inimigo pentelho que se move rapidamente, ou dá pra acertar um ponto muito mais fácil e rápido com a bomba, a Mira Z faz tudo isso por você e muito mais, que aliás, desnecessário em mencionar mas já mencionando, acabou sendo copiada por outros jogos, outros consoles e afins, e a praticidade de manuseio das geringonças e as maneiras em que você poderá personalizar os comandos dos botões C e a possibilidade de trocar de espada, escudo, túnicas e botas (Cada um com suas funções próprias) tornam este jogo "do Zelda" muito mais rico em variedades e possibilidades para o jogador.
Enfim, tudo isso foi uma maneira de externar tudo o que eu pude testemunhar neste verdadeiro clássico! Uma LENDA! O primeiro (E talvez o único) jogo "do Zelda" que superou todas as expectativas e que, com certeza, fez por merecer pra estar na lista entre os melhores games do mundo!

PS: Eu até comprei o meu cartucho de Ocarina Of Time =)

Nota: 10,0